Os frangos criados para a produção de carne são mantidos em locais superlotados, o que tem um impacto negativo em sua saúde e bem-estar. Esses locais também têm uma grande quantidade de dejetos destas aves, que contém muita amônia.

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A amônia causa problemas como queimaduras e inflamações na pele dos animais. Além disso, ela se espalha pelo ar junto com poeira, microorganismos e outros gases prejudiciais, levando a doenças respiratórias e enfraquecendo seu sistema imunológico.

Um dos maiores problemas para o bem-estar dos frangos é a forma como eles crescem muito rapidamente. Nos últimos 60 anos, as pessoas escolheram linhagens de frangos que crescem absurdamente rápidas, visando produzir cada vez mais carne, diminuindo a idade em que são abatidos e a quantidade de comida que precisam ingerir para atingir o tamanho certo para o mercado.

O crescimento rápido, que aumentou mais de 400% entre 1957 e 2005, tem causado uma série de problemas de saúde. Isso inclui doenças cardíacas que podem levar à morte súbita e deformidades ósseas que tornam suas asas e pernas fracas.

Os frangos têm dificuldade para andar, ficam com pouca mobilidade e passam muito tempo deitados em suas próprias excretas. Resumindo, as mudanças genéticas fizeram com que essas aves cresçam tão rápido e fiquem tão musculosas que seus órgãos, coração e ossos não conseguem acompanhar esse ritmo. São prisioneiros de seu próprio corpo.

O que posso fazer?

A melhor forma de lutar contra a indústria da carne é não financiando esta exploração, reduza ou elimine seu consumo de produtos de origem animal ao introduzir deliciosas opções à base de plantas em sua alimentação.